Atenta aos movimentos do mercado, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em complementação ao “Manual Anbima de Melhores Práticas para Finfluencers” publicado em abril deste ano, divulgou importante orientação sobre as certificações que estes finfluencers precisam obter para atuar de forma regular no mercado financeiro.
Isso porque, a depender dos conteúdos abordados pelo influenciador, a necessidade de obtenção de certificação específica é fundamental, razão pela qual a ANBIMA esclareceu, de forma objetiva, os certificados que se aplicam aos finfluencers e o enquadramento de cada um, sendo eles:
1. CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA Série 20): recomendação mínima para aqueles que atuam com distribuição de produtos e investidores independentes;
2. CEA (Certificação ANBIMA de Especialistas em Investimento) ou CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento): indicado para aqueles que fazem análises financeiras e recomendam produtos de forma individualizada;
3. CFP (Certified Financial Planner): certificação internacional aplicável aos influenciadores que abordam questões de estratégias de planejamento financeiro;
4. PQO (Programa de Qualificação Operacional): quando forem abordadas questões como compliance, risco, back office, comercial, custódia, liquidação e cadastro de clientes;
5. AI (Assessor de Investimento): que é a habilitação mínimas para aqueles que atuam como assessores de investimento.
Diante desta orientação é fundamental que o finfluencer defina um ramo de atuação, para assim determinar qual será o certificado específico a ser obtido, evitando sanções dos órgãos reguladores.
Lembrando que cada certificação possui seu próprio órgão regulador, e as sanções pela atuação irregular podem variar desde um simples pagamento de multa, como até a impossibilidade de atuação no mercado de capitais por tempo determinado.
